- Bom dia. A fulana de tal tem horário hoje para fazer pé e mão às 14:00?
A atendente responde: Não.
Eu pergunto: E só a mão, não dá tempo?
Ela responde: Não
Eu insisto: E 13:30?
Ela, sem paciência nenhuma, responde: Não.
E eu desisto e digo: Obrigada e desligo o telefone.
Ligo em outro salão e consigo agendar um horário.
Infelizmente estamos cercados por pessoas despreparadas representando um negócio. Será que os proprietários têm conhecimento disso? Será que os interessados estão atentos a isto? Será que os sócios têm conhecimento do impacto desse atendimento?
Em muitas situações é o cliente quem precisa "forçar" para obter um serviço, insistindo pelo atendimento. É uma verdadeira inversão de papéis.
Situações como esta, acontecem diariamente em diversos segmentos - atendimento médico, odontológico, clinicas de estética, lavagem de veículo, posto de gasolina, escola de idiomas, restaurante e etc.
Podemos perceber, em determinadas situações, o despreparo de funcionários atendendo o público e o desinteresse em ser gentil, proativo e eficiente - habilidades básicas no mercado de trabalho.
Muito se fala em crise econômica, mas o que vejo mesmo é uma crise de indivíduos engajados e comprometidos. Um verdadeiro apagão de talentos - Independente da área de atuação. Sempre há um "mas" quando deveria haver um "Se".
Vivemos a era da prestação de serviço, mas muitos indivíduos não se deram conta que nesse cenário a excelência é o divisor de águas. Em tempos de crise, ser eficiente é mais que um diferencial, é uma necessidade.
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