Há 13 anos atuando na área de Secretariado tenho tido a
oportunidade de compartilhar diversos conhecimentos, que sem dúvida contribuíram
e contribuem para o meu crescimento profissional e pessoal.
O que posso afirmar, de acordo com a minha experiência, é que
embora não haja uma formula definida para se tornar um Profissional de
Secretariado indispensável não só ao Executivo, mas também a empresa, é
necessário um conjunto de atribuições que muitas vezes não são percebidas e/ou desenvolvidas pelo Profissional de Secretariado.
Assim, podemos definir como o vínculo com a empresa e a
vontade de dar o melhor de si, isto é, um esforço extra, o Engajamento. O que significa
isso para o profissional de secretariado? Significa fazer aquele “a mais” o famoso “Plus”. Costumo
brincar que se meu chefe precisar me dizer o que eu devo fazer, ele não precisa
de mim.
Secretariar significa ir além, se antecipar as necessidades
do meu cliente. Se for fazer uma viagem, por exemplo, não preciso esperar meu
chefe me perguntar os dados sobre a viagem para faze-lo.
Em minha minha opinião, é muito
simples o exercício: Basta fazer uma inversão de papéis. Se EU fosse o chefe o
que esperaria do meu colaborador? Gostaria de ter na equipe alguém engajado? Comprometido?
Em sintonia com a empresa? Ou gostaria de um Secretário que apenas preenchesse
uma das vagas?
Algumas vezes me deparo com pessoas que criticam a profissão
e “responsabilizam” muitas vezes o chefe e/ou a empresa pelas poucas
oportunidades.
Entretanto, o que diversos estudos apresentam é a escassez
de talentos. Pessoas realmente comprometidas, com “gás” para produzir e fazer o
melhor.
Certamente, a essa altura, alguns podem afirmar que parte da
desmotivação é decorrente de baixa remuneração, falta de reconhecimento e
oportunidades. Então, novamente, questiono? Mas o que estou fazendo para ser
reconhecido? Estou realmente surpreendendo meu cliente? Estou de fato fazendo jus ao
cargo de Secretário Executivo? ou melhor, eu sei quais são as atribuições do Profissional de Secretariado? Estou assessorando com eficiência e eficácia?
Vivemos um momento que o pensar fora da caixa é uma questão de sobrevivência
no mundo corporativo. E não é à toa que estamos em ascensão.
Sendo assim, uma vez feito “o dever de casa” o resultado vem de forma positiva, assim como
um eco.
Simara Rodrigues
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