Cada vez mais frequentes, as entrevistas de emprego em inglês costumam assustar mesmo os profissionais mais experientes. O nervosismo por ter de se expressar num idioma estrangeiro acaba, muitas vezes, prejudicando o desempenho de quem teria toda condição de conseguir a vaga.
Na terceira reportagem da série sobre entrevistas de emprego, o Boa Chance
mostra, através da opinião de especialistas, como se sair bem ao responder a
essas questões.
A primeira recomendação dos especialistas é fazer o “dever de casa”, ou seja, antes do dia D, escrever, em casa, as perguntas que acha prováveis de serem feitas e também as respostas - tudo em inglês. Segundo José Augusto Figueiredo, presidente do International Coaching Federation no Brasil (ICF-Brasil), isso ajuda o candidato a se preocupar, na hora da entrevista, mais com a forma do que com o conteúdo. O treinamento com um professor de inglês é considerado o ideal.
— Quando a pessoa não é tão fluente no idioma, leva um tempo traduzindo mentalmente as perguntas e respostas, na hora da entrevista, o que faz com que perca a qualidade do entusiasmo, da espontaneidade do processo — explica. — Treinar antes ajuda o candidato a saber exatamente o que vai falar. Então, é menos uma preocupação, já que o fato de estar sendo avaliado numa língua diferente da sua sempre traz apreensão.
Para Paulo Macedo, tradutor juramentado e sócio do Flash Idiomas, o candidato deve procurar dominar ao menos o básico dos jargões específicos de sua área de atuação. Para facilitar, pode consultar glossários profissionais em inglês, tanto on-line quanto em livrarias. Macedo lembra ainda que é bom tomar cuidado com os falsos cognatos, que acabam confundindo algumas pessoas.
— Não deixe de usar sempre ‘please’, ‘sorry’ e ‘thank you’, que são expressões muito utilizadas em inglês, e que fazem parte da cultura do idioma — aconselha. — Por outro lado, evite gírias, vícios de linguagem (como ‘I mean...’), e abuse dos phrasal verbs e das expressões idiomáticas. Utilizadas adequadamente, podem causar boa impressão.
Segundo a superintendente acadêmica do Ibeu, Elisa Borges, de uma maneira geral, ainda não há no mercado de hoje um grande número de profissionais realmente proficientes em inglês. De qualquer forma, diz, é fundamental ser sincero com os recrutadores sobre o seu nível de conhecimento do idioma:
— O melhor é o candidato ser sempre honesto e não arriscar um inglês intermediário para uma oportunidade que pede fluência. A pessoa só deve descrever seu inglês como fluente caso realmente seja, até porque causa um impacto negativo se enrolar para falar a língua, quando diz que tem fluência.
Elisa afirma, ainda, que normalmente o mais importante é conseguir se comunicar de forma eficiente e expressar bem suas ideias:
— Pequenos erros de gramática e de pronúncia costumam ser tolerados. Por outro lado, inserir em seu discurso algumas frases já ensaiadas ajuda a aparentar maior fluência.
Macedo ressalta que, mesmo assim, o candidato deve estar atento à pronúncia correta e à fluência, não ao sotaque.
— O brasileiro se preocupa demais se deve falar um inglês com sotaque americano, britânico ou australiano. Não é isso que conta para o entrevistador, porque ele sabe que a pessoa não é um falante nativo. Preocupe-se com a pronúncia e com a correção do inglês — adverte ele.
FONTE: http://management.fgv.br/news/261
A primeira recomendação dos especialistas é fazer o “dever de casa”, ou seja, antes do dia D, escrever, em casa, as perguntas que acha prováveis de serem feitas e também as respostas - tudo em inglês. Segundo José Augusto Figueiredo, presidente do International Coaching Federation no Brasil (ICF-Brasil), isso ajuda o candidato a se preocupar, na hora da entrevista, mais com a forma do que com o conteúdo. O treinamento com um professor de inglês é considerado o ideal.
— Quando a pessoa não é tão fluente no idioma, leva um tempo traduzindo mentalmente as perguntas e respostas, na hora da entrevista, o que faz com que perca a qualidade do entusiasmo, da espontaneidade do processo — explica. — Treinar antes ajuda o candidato a saber exatamente o que vai falar. Então, é menos uma preocupação, já que o fato de estar sendo avaliado numa língua diferente da sua sempre traz apreensão.
Para Paulo Macedo, tradutor juramentado e sócio do Flash Idiomas, o candidato deve procurar dominar ao menos o básico dos jargões específicos de sua área de atuação. Para facilitar, pode consultar glossários profissionais em inglês, tanto on-line quanto em livrarias. Macedo lembra ainda que é bom tomar cuidado com os falsos cognatos, que acabam confundindo algumas pessoas.
— Não deixe de usar sempre ‘please’, ‘sorry’ e ‘thank you’, que são expressões muito utilizadas em inglês, e que fazem parte da cultura do idioma — aconselha. — Por outro lado, evite gírias, vícios de linguagem (como ‘I mean...’), e abuse dos phrasal verbs e das expressões idiomáticas. Utilizadas adequadamente, podem causar boa impressão.
Segundo a superintendente acadêmica do Ibeu, Elisa Borges, de uma maneira geral, ainda não há no mercado de hoje um grande número de profissionais realmente proficientes em inglês. De qualquer forma, diz, é fundamental ser sincero com os recrutadores sobre o seu nível de conhecimento do idioma:
— O melhor é o candidato ser sempre honesto e não arriscar um inglês intermediário para uma oportunidade que pede fluência. A pessoa só deve descrever seu inglês como fluente caso realmente seja, até porque causa um impacto negativo se enrolar para falar a língua, quando diz que tem fluência.
Elisa afirma, ainda, que normalmente o mais importante é conseguir se comunicar de forma eficiente e expressar bem suas ideias:
— Pequenos erros de gramática e de pronúncia costumam ser tolerados. Por outro lado, inserir em seu discurso algumas frases já ensaiadas ajuda a aparentar maior fluência.
Macedo ressalta que, mesmo assim, o candidato deve estar atento à pronúncia correta e à fluência, não ao sotaque.
— O brasileiro se preocupa demais se deve falar um inglês com sotaque americano, britânico ou australiano. Não é isso que conta para o entrevistador, porque ele sabe que a pessoa não é um falante nativo. Preocupe-se com a pronúncia e com a correção do inglês — adverte ele.
FONTE: http://management.fgv.br/news/261
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